quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A dor que nos toca


Quando a dor toca-nos fundo, recorremos a poetas, escritores, filósofos e todo o tipo de pensadores para encontrarmos uma justificação que jamais existirá ou nunca nos preencherá. Uma das mais sábias de todas é de Fernando Pessoa "A morte é a curva da estrada. Morrer é só não ser visto.".
São dias vazios e de sofrimento. Objectos rememoram-nos uma presença impossível. A morte que se esconde na ampulheta, símbolo do tempo é a queda dos grãos da vida, desgaste de rotinas de um ciclo provável. Mas ela vem sempre, tão surpreendente quanto bruta.
Da vida, como diria Pessoa, a única conclusão é morrer.

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